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Trio de forró na Feirinha de Pajuçara, em Maceió-AL.
Fonte: Overmundo. |
Infelizmente não sou musicista, mas tenho acompanhado um pouco a discussão sobre o possível fim da OMB - Ordem dos Músicos do Brasil. Pensei um pouco e tentei colocar o assunto na ótica dos músicos que tocam nosso querido forrozinho!
Um tocador de forró não faz tantos shows como uma dupla sertaneja ou um cantor de axé, por exemplo, e muito menos ganha como estes. Aliás, sem generalização e nada contra aos contratantes e produtores de forró, mas se tem alguém que recebe pouco por show é músico de forró pé de serra; os valores que tive conhecimento são absurdamente baixos e dão mal para cobrir as despesas de transporte.
Mas... voltando ao principal... Imaginem, você pagar um valor para uma entidade de classe que não faz valer os direitos de seus cooperados? É meio demais, né? Alguns casos que já me contaram rezam que nem para entrar em casas de show gratuitamente a carteira da OMB está servindo. Se um músico tenta valorizar seu trabalho aumentando o preço do cachê e justificando o custo pela afiliação à OMB, tem do outro lado aquele que cobra bem baratinho só para não ficar sem tocar.
São muitos os problemas relacionados à OMB e só os músicos para discutirem o assunto com autoridade. Quem se manifestar, ajudará a fomentar essa discussão e, ainda melhor, aprimorar a carreira dessas pessoas cheias de sentimento que animam as nossas madrugadas pelos forrós do país!