terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O 1º Gabi Roots, a gente nunca esquece

Salvador. Uma das cidades turísticas brasileiras mais visitadas, cheia de beleza natural, de swing e de gente feliz. Nada melhor do que ter forró em um lugar tão bom assim, né?

Há quatro anos, Gabi Valverde, baiana sabor-da-Bahia, resolveu fazer um forró para comemorar seu aniversário, o Gabi Roots. Sucesso! A ideia deu frutos e foi se repetindo fora dos aniversários.

Eu, posso ser come-quieto mas não sou boba, vi no Super Gabi Roots, do dia 12/02/2011, a oportunidade de solucionar dois problemas de uma vez só: conhecer Salvador e o forró de lá.

Marinheira de primeira viagem, peguei todas as informações possíveis e fui em trio, Tania, Thatila e eu, rumo ao Nordeste.

Já no aeroporto de Confins (MG), fomos nos encontrando com outros forrozeiros mineiros para o mesmo vôo: Vinny, Glau, Régis e Cadu. Ganhamos uma hora a mais, já que no NE não há horário de verão. Obaaaaaaaaaaa!!!!! Chegando lá, já demos de cara com Gabi que esperava por seus amigos e hóspedes no saguão. Seguimos para o nosso lar baiano, a Barra. Um ar tão úmido que eu, bichinho de cerrado, não tenho costume de respirar. Nos acomodamos no Hostel Barra e comemos uma imperdível tilápia com camarão no Caragueijo de Sergipe. Caminhamos pela orla mas logo nos rendemos aos braços de Morfeu.

Foto: Arquivo pessoal/Simone Souza.
No outro dia, o mar da Barra foi o que nos consumiu até às 13h. Após um almoço caprichado, fomos rumo aos pontos turísticos mais tradicionais: Elevador Lacerda, Mercado Modelo e Pelourinho. Nos esquecemos de guardar energia para o forró que seria logo mais. Foi a conta de voltarmos ao hostel e nos aprontarmos para a grande noite.

Na porta do famoso Coliseu do Forró, eu tive a pachorra de deixar o meu ingresso desaparecer! Aff... Mas, graças ao bom Deus, nem tive muito tempo para me desesperar, pois forrozeiro pode ser qualquer coisa, mas não o falta a honestidade. Uma turma que estava ao lado achou meu humilde e valioso ingressinho se arrastando pelo chão e vieram perguntar se alguma de nós havia perdido a entrada! Ahhhhh, que beleza de baião!

Foto: Arquivo pessoal/Simone Souza.
Entramos e nos colocamos a observar. Adorei a decoração: decisão unânime do trio! Que delícia dançar forró, olhar para o lado e ver as ondas na areia! Me permiti até mesmo uma catuaba... Discurso de Gabi e gritos da plateia em homenagem à anfitriã. Diego Oliveira no palco e muitos sorrisos, apresentações, reencontros e danças. Chega a vez d'Os 3 do Nordeste e eu me ponho a gravar; ato já involuntário. O cansaço batendo, mas o movimento de resistência de pé. Resumo da obra: contagiante!

Fim de noite cheio de risadas, umas confusões de leve (para não perder o costume) e coraçõezinhos mexidos, prontos para serem servidos no café da manhã... Caroninha do nosso amigo, Bruninho do Acordeon e soneca relâmpago.

Foto: Arquivo pessoal/Simone Souza.
Pela manhã, mais honrarias à Iemanjá nas águas da Barra e feijoada da Gabi à tarde. Chegamos meio sem jeito, fomos bem recebidas e servidas de uma feijoada divina. À noite, aula de como se saborear abará e acarajé com Tainá Vitoria, ressaca no Ô de Casa com Diego Oliveira, agora mais conhecido como Oliveiras do Nordeste (!), aula de forró com Daniel Marinho, prosa com o amigo Danilo Ribeiro, mais danças e sorrisos... Só que agora, começam as despedidas.

Como foi difícil, às 6h da manhã, ver as pessoas correndo na orla, praticando surfe e mergulhando... E nós, na segunda-feira, indo para o aeroporto para voltarmos para casa. Ai que dor no coração!...

O tempo foi bem curto e não pudemos fazer tudo que havíamos planejado ou desejado, no entanto, ouvi uma frase, outro dia, que soluciona muito bem essa questão. A frase dizia que quando fica faltando algum lugar para se conhecer é deixada uma garantia de que se vai voltar.


"Eu me acabo de saudade
Se não voltar pra Bahia"...
(Voltar pra Bahia [Osvaldo Oliveira e Mary Monteiro] - Os 3 do Nordeste)

4 comentários:

Unknown disse...

Sissa querida, vc conseguiu descrever não só nosso primeiro roots no nordeste mas também todo o sentimento vivido em Salvador.
Não é a toa que Salvador é conhecida como a capital da alegria, pois é muito hospitaleira com todos que a visitam e acolhe-nos com muitos sorrisos ...Gabi e Bruninho foram provas vivas disso!!! Aiai, Salvador, avaliei o nome e conclui: "Salvador
a cidade que salva da dor"... Ainda bem que não conhecemos tudo, assim tenho a certeza que iremos novamente. Só espero que dessa vez nao demore mais 11 anos.

Simone Souza (Síssa) disse...

Brigadinha!!!!!
Poderia ter falado mais... E até queria encontrar palavras melhores para descrever, palavras infalíveis... Mas o que ficou da viagem comigo é meu, portanto só eu posso senti-lo com a intensidade que sinto!
Adorei que tenha sido minha companheira de bordo!
Espero que os 11 sejam no máximo meses dessa vez!

Thatá disse...

Sissa...
Não faria melhor descrição sobre o nosso fds baiano, foi lindoooooo as praias de Salvador e o maravilhoso forró nordestino mas o melhor de tudo foi o calor baiano o tanto que fomos bem recebidas por esse povo caloroso!!!!! Só faltou falar dos meus dotes culinarios kkkkk.
Voltaremos lá em breve

Simone Souza (Síssa) disse...

Não posso ficar divulgando seus dotes culinários, Thatila. Senão tem gente que vai ficar enciumada! kkkkkk
Breve!
Bijins