sábado, 18 de setembro de 2010

Não tem como fugir do forró

Dizem que quando algo está no caminho da gente, não tem como fugir. Sexta-feira, 17 de setembro, foi um dia que se encaixaria muito bem neste dito.

Como tenho feito neste ano, saí de casa à tarde e fui para a pós-graduação. Recebi alguns convites para ir ao show do Trio Dona Zefa (que eu amo), no Forró do Trevo, em BH, porém eu não seria ninguém na minha aula de sábado, devido ao sono. Recusei todos.

Tenho o hábito de ligar para minha amiga que me dá abrigo em Beagá às sextas para confirmar se ela está em casa e avisar que estou chegando. Mas... nessa (quase) fatídica sexta só consegui falar com ela dez minutos antes de sair da aula. Ela disse rapidamente que estava me esperando.

Peguei o busão, fui pra casa dela e dei um toque no celular pra ela abrir o portão. Nada. Liguei mais vezes. Nada. Bati no portão. Nada. Chamei. Nada. Desesperei. Nada ainda, meu Deus! Como é desesperador estar em um lugar que você não tem domínio, e sozinha.

Antes do desespero, fui chamada mais duas vezes pra ir ao forró (ser solicitada dessa forma é muito raro em minha vida!). Recusei. Mal sabia eu que a situação ficaria mais crítica!

Eis que aparece uma doninha doidinha, vizinha da minha amiga e começa a falar um monte de coisas... Então, às 23h45, eu peguei o primeiro ônibus que passou, para minha sorte ele ia para o centro de BH. Liguei para a última pessoa amiga que havia me chamado, contei a história e pedi que me resgatasse na rodoviária - lugar mais seguro pra uma mulher sozinha na região da Afonso Pena!

Acho que fiz esta mesma
cara quando cheguei ao
show do Dona Zefa... (2006)
Enfim, fui para o forró com roupa de quem não sabe o que é e com cara de quem não sabe onde está mas com a felicidade de quem acabou entrar no próprio lar!

O perrengue foi bem maior porque aqui eu resumi, afinal encher vocês não é o objetivo e alguns detalhes comprometeriam os envolvidos que nem ao menos foram citados pelos nomes (kkkkk). Essa noite foi pra provar que se Deus te dá a chance, vá ao forró. E o desespero passa!

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